quarta-feira, 30 de maio de 2007

Não queremos coalhada!


Depois de longos estudos na compania dos maiores e mais habilidosos cientistas do mundo, a nova tese, mais importante que a descoberta da gravidade na terra, mais importante que a teoria da biogênese, mais detalhado que um fungo, e mais criticado que uma baleia, mais importante que tudo que existe, pois essa nova teoria mexe com a sua cabeça, faz seu coração disparar, e seus pensamentos ficam confusos, é, viva sem lactose! Pois precisamos de um mundo mais limpo e de pessoas sem problemas cardíacos. Não acredita nisso, pois veja os resultados comprovados em laboratório nacional: A lactose em excesso provoca danos ao cérebro, deixando a pessoa com pouca, ou nenhuma capacidade mental para fazer certas coisas, principalmente coisas envolvendo línguas como português ou inglês; outro fato importante descoberto foi que o excesso de queijo faz mal ao sangue, deixando-o grosso, causando entupimento das artérias e veias; foi descoberto que no mínimo um copo de leite ou qualquer derivado do mesmo, causam problemas no coração, retardando e acelerando em quantidades desproporcionais, elevando a instabilidade das pessoas; temos ainda mais fatos, como grandes danos ao cérebro, e em algumas partes não se têm cura.
Caso você esteja envolvido com lactose e bebe um copo de leite todo dia, esqueça disso, jogue o leite fora, e nunca, nuuuunca procure a cura, porque eu digo isso!? Por que a cura não existe, desista, meu velho! Não chore ao saber que o seu precioso tempo e a sua preciosa vida foi desperdiçada ao mero fato de você amaaar um queijo, uma coalhada, ou até leite, siga em frente, queijo é ruim, não tem gosto, e se tem gosto é muito forte. Não sabe fazer naada direito, e nem é nêgo! Pra que as pessoas gostam de um queijo amarelo!? Dominado por fungos e coisas esquisitas!? Sim, dá nojo só de pensar. Por isso, se junte a nossa campanha: Chega de coalhadas, viva sem lactose! Por uma vida mais feliz!
Esqueça seu passado sombrio, vivencie o forró do momento, e extermine as coalhadas. É, queremos dar banho nos queijos cheios de fungo! Diga sim a pizza de calabresa! Esqueça os pastéis! Você ainda não se convenceu disso, olha, não posso fazer nada pela sua pobre alma, muito menos pelo seu próprio coração, e tenho pena do seu cérebro danificado. A única coisa que posso dizer, é que quando estiveres lá, chorando, sabendo que foi atacado pela fúria dos queijos assassinos, vou rir da sua cara, e dizer um belo "eu avisei", e sai andando pulando, feito um poney saltitante, sabendo que salvei muitas pessoas. É meu bem, cuidado com a sua triste vidinha mórbida e queijuda, ela não tem cura, previna-se!



Duuda Calheiros
dedica esse texto a Bárbara Esteliam,
que nunca achou a sua cura (ainda
bem), mas que vive feliz sem lactose!
Siga o exemplo dela, e seja feliz! ;)

terça-feira, 29 de maio de 2007

Céu, e só.



Queria ser feito o céu, que na sua plenitude
sincera, consegue desenhar as formas mais
belas que se diferenciam a cada olhar.


Duuda Calheiros.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Uma nova noção de estilo de vida!

É, depois de bastante pensar (Mentira! Foi um esforço mínimo!), cheguei a conclusão que aulas de geografia são inúteis... É mais interessante ficar escrevendo qualquer coisa, como isso, do que saber sobre a econômia do Canadá. Aulas boas para não se fazer nada, ou ficar lixando as unhas, são as aulas de matemática, inglês e espanhol. Sim, a arte de lixar as unhas durante as aulas é passada de geração para geração, se aperfeiçoando cada vez mais.
Vejamos uma situação que está acontecendo agora, a arte de se lixar unhas em aulas chatas foi passada até para os garotos, que resolveram trocar os desenhos improdutivos de tartarugas ninjas nazistas por uma bela e perfumada lixa de unha. Ok, eles não sabem todos os macetes, nem sabem fazer muito bem (tipo, eles saem com a pele arrancada e sangrando, né, Black!?), mas estão aprendendo! E virando gênios no assunto!
Talvez um orgulho, talvez uma vergonha, mas realmente está comprovado que as lixas de unha estão botando qualquer professor de lado e ajudando a formar um mundo com unhas lindas e cutículas feitas! Realmente necessito tirar uma foto da situação, Black estava fazendo as unhas com bastante calma e delicadeza, só que não estava saindo muito bom, Tuti foi até a mesa dele e agora os dois estão completamente absortos nesta arte que exige presição, paciência, inteligência, cordenação motora, bom humor, noções de ética, além dos básicos conhecimentos sobre física! Sim, lixar as unhas nas aulas de geografia, inglês, matemática e espanhol é mais que uma arte, é um estilo de vida!

Duuda Calheiros.

domingo, 27 de maio de 2007

Problemas Populares

Olho calmamente para a comida, um delicioso suflê de chuchu. Saboreio enquanto converso sobre o dia-a-dia com a família, casos são contados, estresses falados e notas divulgadas. Tudo na mais perfeita calma de um jantar familiar. Depois de algum tempo, dirijo meu olhar a comida, ao suflê de chuchu mais precisamente, nele vejo algo fora do padrões, algo que me assusta, algo que me dá medo, algo nojento: um fio de cabelo! Sim, a ironia foi completa em meus pensamentos, reclamei, xinguei, e fiquei imaginando quantos mais eu havia engolido sem perceber.
Uma angústia e uma raiva foram subindo pela minha mente, que vai com a vida e a reputação da pessoa do cabelo. Outro dia me aconteceu algo parecido, sim, é uma das coisas que mais me irritam, juntamente com cutucões e espirros excessivos e sem parar. Esse último é o que tem mais me incomodado nos últimos dias, que uma gripe invadiu a cidade e pessoas espirram umas 15 vezes seguidas.
Infelizmente filosofar sobre espirros exagerados e excessivos não me ajudará a melhorar a minha visão em relação ao fio de cabelo no suflê de chuchu, apenas me ajudará a me deixar mais irritada. Hoje estava conversando exatamente sobre isso, coisas irritantes. Conheço uma mulher que se irrita ao ouvir pássaros cantando! Realmente, não consegui entender, para mim, uma das melhores coisas da vida, é você acordar em uma casa de campo no meio das férias, ver aquele sol brilhando na janela, e os pássaros cantando. Mas com toda certeza deve ser menos irritante que um fio de cabelo no seu suflê de chuchu.
Continuando a conversa, uma professora que conheci, tinha realmente algum problema grave com cutucões, já havia batido e derrubado “sem querer” uma garrafa de água em quem a cutucou. Nessas horas eu realmente acho que os meus problemas com espirros excessivos não são nada. Sabe aqueles sinais de transito de garagem!? Quando o carro vai sair ele começa a apitar, e continua por mais um minuto ou mais!? Exatamente, isso também dá uma agonia terrível. Ou talvez até mesmo um prédio em construção com as suas batidas frequentes e ritmadas. Também tenho algum problema com isso, pois quando era pequena eu tentava descobrir em qual música isso iria resultar, porém, agora não penso em música alguma, não consigo fazer nada ao ouvir aqueles barulhos, e sofro algum dano, pois meus movimentos começam a ficar ritmados pelo martelo alheio.
Agonia a voz de alguma cantora, agonia a silêncio, agonia a barulho. Já escutei e presenciei como as pessoas reagem a coisas irritantes, e por sinal, existe até um programa na TV sobre coisas irritantes. É, mas nada disso me ajudará a acabar com a alma ou ao menos causar agonia a quem deixou cair um cabelo no meu suflê de chuchu.


Duuda Calheiros.